sexta-feira, 6 de julho de 2012

Bancos Comunitários na Cúpula dos Povos


Economia Solidária um novo paradigma:
Bancos Comunitários soluções reais?



 A Cúpula dos Povos que ocorreu entre os dias 15 e 23 de junho, evento paralelo a conferência da Rio + 20, a Rede Paulista de Bancos Comunitários esteve presente realizando uma mesa para debater a Economia Solidária e os Bancos Comunitários, seus limites e possibilidades. A mesa ocorreu na Tenda 26 – Patativa do Assaré, na segunda-feira 18, das 16h30 às 18h30, mesma data em que a Rede Brasileira de Bancos Comunitários se apresentou, só que em uma mesa anterior, a qual a Rede Paulista também marcou presença.

Durante o debate proposto pela Rede Paulista, “Economia Solidária um novo paradigma: Bancos Comunitários soluções reais?”, estiveram presente mais de 50 pessoas, dentre jovens, adultos, estudantes, militantes da área, representantes da Caixa Econômica Federal, jovens chilenos, espanhóis, canadenses, representantes dos bancos comunitários de Niterói e Duque de Caxias e até mesmo da ex-governadora do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT).

A mesa foi marcada pelo intenso debate entre os presentes, os quais alguns já tinham grande experiência na área e outros nem tanto, porém independentemente disso o debate se deu em alto nível, proporcionando um grande enriquecimento e aprendizado para todos e todas.

Durante os diálogos foram questionados pontos fundamentais para o aprimoramento dos Bancos Comunitários como solução real para a alternativa de geração de trabalho e renda que buscamos, como por exemplo a questão da sustentabilidade das finanças solidárias, a qual hoje se configura como ponto fundamental para todos nós, que vivemos essa questão no dia a dia. Caminhos e alternativas foram apontadas para resolver as limitações que encontramos.

Com isso a Rede Paulista pretende ampliar cada vez mais a sua gama de parceiros e conhecer cada vez mais pessoas dispostas a contribuir com os Bancos Comunitários. A nossa participação da Cúpula dos Povos é um caminho que começamos a percorrer pra encontrar alternativas, soluções e propostas de aperfeiçoamento, para que cada vez mais os bancos estejam mais próximo de cumprir com seus objetivo e funcionar com maior eficiência.

 
por: Tomás Marques









 



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Correspondente Bancário

Os Bancos Comunitários Apuanã e Paulo Freire (Zona Norte e Zona Leste da Cidade de São Paulo), estabeleceram parceria com a Caixa Econômica Federal, desde então, podem operar o sistema “Caixa Aqui”. Esta parceria é considerada bem vinda por ambas as comunidades, e assim, acreditam que essa proximidade facilita o acesso ao crédito as famílias locais.

Desde então, os moradores das duas comunidades podem se beneficiar da prestação de serviço oferecido, ou seja, considerando que os Bancos Comunitários estão instalados dentro das comunidades os moradores podem pagar suas contas mensais, sacar benefício, sacar bolsa família, abrir conta caixa fácil, entre outros serviços disponíveis tomada de crédito pessoal etc.

Assim, a Rede Paulista de Bancos Comunitários, avalia como um momento de vislumbre e entende a inclusão bancaria como aporte para o surgimento de novos microempreendedores nas regiões periféricas e não como fator de isolamento e interesse individual, já que, ambas as comunidades citadas acima, trazem em seus históricos a luta e a organização social, tanto como, respeito aos princípios Autogestionário e a participação coletiva.

No que se trata de desenvolvimento local destas comunidades, existe uma visível preocupação em; não perderem o foco na Economia Solidária, ou seja, enquanto existir a competição financeira desenfreada os tratos entre as pessoas se baseiam no que elas tem e não no que elas são ou podem vir a ser, e assim, torna-se notória a existência da sedução capitalista, ao qual, compromete uma sociedade menos desigual e mais justa.

Portanto, entendesse que “enquanto a formiga trabalha o colibri voa”, ou seja, para que os projetos de desenvolvimento local solidário sejam de fato efetivados, acredita-se que, “possam todos trabalhar juntos e contribuírem para o desenvolvimento e dignidade de sua própria comunidade”, e assim, buscar saídas menos excludentes aos que já o são menos favorecidos, além de permitir apontar alternativas locais de sustentabilidade e trabalho e renda.


Segundo representante do Banco Comunitário Autogestão, a próxima comunidade a se tornar correspondente bancário é a do Banco comunitário Autogestão (Zona Sul da Cidade de São Paulo), poderão instalar os mesmos serviços oferecidos pelos Bancos Comunitários Apuanã e Paulo Freire.








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 1 de janeiro de 2012