domingo, 28 de agosto de 2011

II Encontro de Bancos Comunitários da Região Sudeste


Entre os dias 22 à 26 de agosto de 2011, ocorreu o II Encontro de Bancos Comunitários da Região Sudeste, este evento foi organizado pela NESOL/USP. E de acordo com alguns participantes os pontos fortes nesse encontro foram a assimilação entre as ações dos Bancos Comunitários no que tange a politica de crédito e o desenvolvimento territorial, focados nas comunidades de baixa renda. Foi destacada também que os serviços proporcionados pelos Bancos Comunitários não se restringe apenas a tomada de empréstimo e correspondente, mas em buscar ações alternativa aos problemas locais, ou seja, geração de trabalho e renda, educação popular, cidadania plena, cultura e entre outros. Assim, pode-se visualizar os aspectos de qualidade de vida na própria comunidade, em que geralmente estão desassistidas de uma política pública eficaz. Já nas visitações feitas em 5 (cinco) Bancos Comunitários na Capital de São Paulo, os representantes de outros Bancos Comunitários que vieram de alguns estados da região sudeste brasileira puderam verificar o quanto um empreendimento solidário faz a diferença para a comunidade e em muitos casos estão instalados nos chamados “bairros dormitórios”. Contudo, esse encontro permitiu a avaliação de metodologias de trabalho num Banco Comunitário, bem como, suas atividades de inclusão financeira e social em comunidades que tem suas riquezas expropriadas por grande redes varejistas que muitas vezes não tem se quer compromisso com o local e os moradores acabam nem se dando conta disso, então, cabe aos agentes de desenvolvimento local ajudar a identificar soluções simples e práticas dentro da comunidade na valorização e sensibilização do consumo consciente no bairro.










terça-feira, 23 de agosto de 2011

III Oficina de Multiplicadores na Metodologia de Bancos Comunitários - Fortaleza – CE- 11 a 13 de agosto de 2011.

Mais um grande encontro aconteceu em Fortaleza - CE, promovido em parceria entre Instituto Palmas, Secretária Nacional de Economia Solidária (SENAES) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e assim, com mais este evento pode-se caracterizar a importância da Economia Solidária e suas ações para o Desenvolvimento Local, apesar de existirem ainda muitos desafio a serem superado são implicadores de um sistema capitalista e selvagem, como diz o poeta. Com tanto, nos relata a Gestora do Banco Comunitário Apuanã - Maria Hilda dos Santos: “O encontro se deu com muita troca de experiências e informações, já que a Economia Solidária é tema pautado pelas comunidades organizadas no momento atual.” Ainda assim, considera-se que a vivência local apesar de todos os obstáculos políticos encontrados torna-se motivo de esperança duma luta coletiva e solidária.






Três perguntas a Maria Hilda Santos, em sua experiência adquiridas no lll Encontro de Mutiplicadores na Metodologia de Bancos Comunitários.
Como foi sua experiência neste encontro conhecendo novos bancos comunitários no Brasil?
“É importante conhecer outras experiências como a nossa, e saber que não estamos sozinhos na luta pela economia solidária, é uma verdadeira 'injeção de ânimo', saber que em comunidades parecidas como a nossa os bancos comunitários tem um papel fundamental na vida do povo da comunidade.”

Quais pontos você destaca como importante nesse encontro?
“Um dos pontos importantes do encontro foram as trocas de informações e conhecimentos cada um com sua característica de local e região, todas com o mesmo princípio de desenvolvimento local e fortalecimento da economia solidária. Além das trocas de experiências tivemos formação técnica aprofundada pelo Instituto Palmas em bancos comunitários e sua importância em cada comunidade. A Caixa Econômica Federal apresentou as estratégias de correspondente bancário e outros serviços oferecidos. Recebemos informações sobre como ser uma OSCIP de Microcrédito e ter acesso a editais e captação de recursos.”

Em sua avaliação quem ganha com fortalecimento e criação de novas redes de bancos comunitários?
“Quem ganha são os próprios bancos integrantes da rede, pois é uma foma de organização coletiva com os interesses em comum onde podemos compartilhar nossas dificuldades encontradas por exemplo na aceitação e circulação da moeda social, mobilização e conscientização de uma nova economia na comunidade e com a experiência dos outros superarmos as dificuldades encontradas. A rede também é um espaço de articulação onde podemos discutir e se organizar para avançarmos na caminhada e fortalecimento dos bancos comunitários.”











terça-feira, 2 de agosto de 2011

Banco Comunitário Paulo Freire

No dia 31 de julho de 2011, aconteceu a 1º Feira Solidária Inácio Monteiro e segundo Representantes do Banco Comunitário Paulo Freire foi muito satisfatória e valeu todos os esforços para o evento. Em parceria com a Paróquia Sagrado Coração de Jesus o evento se deu em clima de festa com musica ao vivo e diversas barracas contendo produtos que foram produzidos na região como; bijuterias, artesanatos, bebidas, comidas diversas, tecidos de cama mesa e vestuários. Segundo uma das organizadoras Maria das Dores Ferreira, “Por ser o primeiro evento desse tipo ainda temos muito que melhorar e estamos trabalhando pra isso”, as moedas que circularam na feira foram os Freires (Moeda Social) e muito mais pessoas puderam ter acesso a ela, com isso, o intuito é que a Feira seja mais uma alternativa de geração de trabalho e renda, bem como acontece em outros lugares que já estabelecem um calendário deste tipo de evento.




3 perguntas feitas a Maria das Dores Ferreira, Agente de Desenvolvimento Comunitária e gestora do Banco Comunitário Paulo Freire:



Como surgiu a ideia de organizar uma feira?
“Essa ideia aconteceu depois de uma conversa com os produtores, pessoas da comunidade que fazem crochê, bolos, tem roupas pra vender e fazem chocolates etc. e na realidade não tem onde expor suas mercadorias,então veio a ideia da feira, um espaço de convivência e vendas das mercadorias da comunidade.”

Quais as expectativas positivas que você aponta para uma feira solidária, existem pontos negativos, Quais?
“Pessoas que não possuem renda puderam expor e vender seus produtos, tiveram a oportunidade de ganhar seu dinheiro e viram que vale a pena investirem no potencial humano (neles mesmos), não acredito em pontos negativos, paramos com essa ideia de caridade, dar as coisa pras pessoas, começamos a ajudar elas para ganharem o seu próprio sustento dignamente. Ou apenas faltou as pessoas começarem a acreditar que é possível, nossa comunidade tem potencial vamos começar a incentivar isso mais vezes.”

Na sua avaliação quem ganha com esse tipo de evento?
“Nossa comunidade ganhou, nós do banco comunitário ganhamos experiência, todos nós ganhamos com esse evento, de certo mais experiência.
Eu acredito no poder da união do povo, quando estamos juntos nós conseguimos ir muito longe e se acreditamos em nós e corremos atrás do nosso sonho vamos longe!”


(foto de Tami El Fakin)







(foto de Tami El Fakin)