terça-feira, 23 de agosto de 2011

III Oficina de Multiplicadores na Metodologia de Bancos Comunitários - Fortaleza – CE- 11 a 13 de agosto de 2011.

Mais um grande encontro aconteceu em Fortaleza - CE, promovido em parceria entre Instituto Palmas, Secretária Nacional de Economia Solidária (SENAES) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e assim, com mais este evento pode-se caracterizar a importância da Economia Solidária e suas ações para o Desenvolvimento Local, apesar de existirem ainda muitos desafio a serem superado são implicadores de um sistema capitalista e selvagem, como diz o poeta. Com tanto, nos relata a Gestora do Banco Comunitário Apuanã - Maria Hilda dos Santos: “O encontro se deu com muita troca de experiências e informações, já que a Economia Solidária é tema pautado pelas comunidades organizadas no momento atual.” Ainda assim, considera-se que a vivência local apesar de todos os obstáculos políticos encontrados torna-se motivo de esperança duma luta coletiva e solidária.






Três perguntas a Maria Hilda Santos, em sua experiência adquiridas no lll Encontro de Mutiplicadores na Metodologia de Bancos Comunitários.
Como foi sua experiência neste encontro conhecendo novos bancos comunitários no Brasil?
“É importante conhecer outras experiências como a nossa, e saber que não estamos sozinhos na luta pela economia solidária, é uma verdadeira 'injeção de ânimo', saber que em comunidades parecidas como a nossa os bancos comunitários tem um papel fundamental na vida do povo da comunidade.”

Quais pontos você destaca como importante nesse encontro?
“Um dos pontos importantes do encontro foram as trocas de informações e conhecimentos cada um com sua característica de local e região, todas com o mesmo princípio de desenvolvimento local e fortalecimento da economia solidária. Além das trocas de experiências tivemos formação técnica aprofundada pelo Instituto Palmas em bancos comunitários e sua importância em cada comunidade. A Caixa Econômica Federal apresentou as estratégias de correspondente bancário e outros serviços oferecidos. Recebemos informações sobre como ser uma OSCIP de Microcrédito e ter acesso a editais e captação de recursos.”

Em sua avaliação quem ganha com fortalecimento e criação de novas redes de bancos comunitários?
“Quem ganha são os próprios bancos integrantes da rede, pois é uma foma de organização coletiva com os interesses em comum onde podemos compartilhar nossas dificuldades encontradas por exemplo na aceitação e circulação da moeda social, mobilização e conscientização de uma nova economia na comunidade e com a experiência dos outros superarmos as dificuldades encontradas. A rede também é um espaço de articulação onde podemos discutir e se organizar para avançarmos na caminhada e fortalecimento dos bancos comunitários.”